A ria é espelho do equilíbrio ténue em que cada manhã é um momento único.
A hora mágica de todas as manhãs contrasta com frenesim da apanha da amêijoa, ou com a xávega que se faz na costa do atlântico, ou ainda com construção dos moliceiros nos estaleiros já esquecidos.
No centro deste triângulo procura-se a sua sustentabilidade cada vez mais débil.
É nosso dever fazer perdurar esta região única, onde a terra e o homem entrelaçam-se com o Atlântico e a Ria.
Como dizia Raul Brandão: “A ria como o Nilo, é quase uma divindade”.